Abraço a todos!!!
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Aula do dia 26/11/07
Abraço a todos!!!
Galera esse ai é meu artigo!!!
Monique Chaves Nogueira¹
Resumo
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Estamos deslumbrados com o computador e a Internet na escola e vamos deixando de lado a televisão e o vídeo, como se já estivessem ultrapassados, como se não fossem mais tão importantes ou como se já dominássemos suas linguagens e sua utilização na educação. Por isso muitas vezes julgamos alguns programas como sendo educativos e outros como não educativos sem analisar toda conjuntura. No seguinte artigo irei expor os cuidados que devemos tomar ao utilizar essa nomenclatura.
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Palavras chave:
Educação, tecnologias (TV e vídeo).
1. Introdução
A informação e a forma de ver o mundo predominante no Brasil provêm fundamentalmente da televisão. Ela alimenta e atualiza o universo sensorial, afetivo e ético que crianças, jovens e grande parte dos adultos levam para sala de aula. A TV é o meio de comunicação predominante, ela é instrumento de socialização, entretenimento, informação, publicidade, tudo em função dos interesses dos mercados.
A escola precisa observar o que está acontecendo nos meios de comunicação e mostrá-lo na sala de aula, discutindo-o com os alunos, ajudando-os a perceberem os aspectos positivos e negativos das abordagens sobre cada assunto. Segundo Moran (2007), devemos “fazer re-leituras de alguns programas em cada área do conhecimento, partindo da visão que os alunos têm, e ajudá-los a avançar de forma suave, sem imposições”. Ao utilizar a TV na escola temos que saber utilizar tudo o que for transmitido, sem fazer distinções entre ser ou não ser educativo. Muitas vezes, a definição que encontramos para o termo educativo é muito diferente da definição encontrada pelos alunos, levando em consideração a realidade e a conjuntura em que estão inseridos. Por isso, devemos tomar cuidado ao definir o que seja “educativo”, baseado na lógica formal, e o que não seja educativo.
2. O que é um programa educativo, afinal?
Educar com novas tecnologias é um desafio que até agora não foi enfrentado com profundidade. Temos feito apenas adaptações, pequenas mudanças. E devido a essa falta de conhecimento das novas tecnologias, e da forma como devem ser utilizadas, é que definimos alguns programas como sendo não-educativos, sem informação, sem conteúdo, ou seja, como algo que não está nos acrescentando nada e que por isso não devemos assisti-los. Da mesma forma, vemos as diferentes formas de linguagens que as pessoas utilizam como palavras de baixo calão, dentre de nossa cultura.
A linguagem, quando não está de acordo com a cultura em que estamos acostumados, também é vista como sendo algo prejudicial à educação tradicional. Os “palavrões”, a linguagem informal, são julgados como linguagens inadequadas ao modelo de sociedade que estamos inseridos. Não levamos em consideração o contexto social em que os alunos estão inseridos e o que os mesmos estabelecem como certo e errado. Devemos pensar que para alguns alunos essa seja a linguagem habitual e, por isso a vejam como algo normal. Por isso, julgar determinados programas como sendo educativos termina sendo algo que está subjugado à cultura da qual fazemos parte, ou seja, está inserido no contexto de uma educação tradicional. Devemos abordar a relação educação-televisão a partir de três perspectivas complementares: educação para uso seletivo da TV; educação com a TV; educação pela TV. O consumo seletivo e crítico da TV objetiva desenvolver a competência dos alunos para analisar, ler com criticidade e criativamente os programas. Na educação com a televisão se utilizam programas como estratégia pedagógica para motivar aprendizados, despertar interesses, problematizar conteúdos. E educar pela televisão significa comprometer emissoras a ofertar mais e melhores programas ao público infanto-juvenil. Bonilla defende em seu texto a seguinte idéia:
O que precisamos é fugir da dicotomia “educativo”/“não educativo” e considerar que o sujeito não é um receptor/reprodutor passivo. Ele ressignifica o que recebe. Portanto, todo e qualquer programa de TV, filme ou software, é educativo, visto que todo e qualquer sujeito ressignifica o que eles veiculam. (BONILLA, 2001).
A problemática surge quando passamos a conceituar este ou aquele programa como sendo bom para os alunos. Educativo seria tudo que estivesse seguindo os modelos tradicionais de ensino, todas as outras coisas que não se encaixem nesse modelo serão ditas como não educativas.
3. Como trabalhar a diversidade da TV em sala de aula
Vivemos em um período marcado por grandes desafios no ensino focado na aprendizagem. E vale a pena pesquisar novos caminhos de integração do humano com o tecnológico. Para que isso ocorra, temos que descartar o equívoco da adoção de um comportamento anti-TV. Ou mesmo de conselhos sobre o tempo gasto diante da telinha, que seria saudável limitar. Embora muitos professores já tenham compreendido que, por aí, pouco ou nada resulta de proveitoso, ainda é preciso insistir: pode-se gostar mais ou gostar menos, ou desgostar do que a TV representa nas nossas vidas e de como ela se tornou participante invisível de nosso trabalho. O que não se pode, indiscutivelmente, é ignorar a TV e como ela nos afeta. Nem ignorar que ela nos captura através de estímulos sensoriais e emocionais, antes de mais nada.
Enquanto educadores, inseridos num sistema formal de educação, temos por objetivo básico que nossos alunos conquistem e exerçam a autonomia, a criticidade, a cidadania. Mas como atingir tais objetivos se os fatos do dia-a-dia de nossos alunos – estando aí incluída a novela, a propaganda, o filme – não são problematizados na escola, o locus propício para a análise e discussão do que vivenciam fora dela? (BONILLA, 2001).
A discussão que se faz em relação à diversidade de programas exibidos pela TV, é relacionada à postura que a escola irá tomar para trabalhar essa diversidade, sem ter que estereotipar esse ou aquele programa que está sendo exibido. Os professores devem estar preparados para as dificuldades que vão encontrar ao trabalhar as diferentes visões de mundo, valores, hábitos, que são mensurados na escola. Ao utilizar as tecnologias para nos auxiliar neste processo devemos ter o conhecimento sobre os mesmos para que não criemos conceitos comuns e simplórios, que não nos trará os objetivos desejados, que almejam uma escola que possua o papel de educar com as novas “formas de educação” absorvidas pela sociedade, como a questão da mídia que está presente quando se fala em educar o sujeito.
4. Conclusão
O que podemos compreender de todo esse processo é que não são os programas ou filmes que vão conduzir os rumos da educação, e sim a postura que vamos ter diante eles. Mesmo que não concordemos com os conceitos, os valores que muitos veiculam, é problematizando, discutindo os valores impostos, que os mesmo vão se tornando educativos para o nosso objetivo, que é educar os alunos segundo nossa cultura e nossos valores.
¹Graduanda em Pedagogia da FACED-UFBA.
Referências:
CARNEIRO, Vânia Lucia Quintão. A televisão e o vídeo na escola. Disponível em: http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2002/tedh/tedhtxt3a.htm.
Acessado em 01 de novembro de 2007.
MORAN, José Manuel. Desafios da televisão e do vídeo à escola. São Paulo, 2002. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/desafio.htm
Acessado em 01 de novembro de 2007.
MAGALDI, Silvia. É possível educar para e com a TV? Disponível em: http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2003/dte/tetxt5.htm
Acessado em 17 de novembro de 2007.
BONILLA, Maria Helena. Educativo! - Amarra que impossibilita o vôo. Revista de Educação CEAP, n. 33, p. 47-51, 2001.
Disponível em: http://www.faced.ufba.br/~bonilla/texto3.htm
Acessado em: 17 de novembro de 2007.
sábado, 17 de novembro de 2007
Aula do dia 12/11/07
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Aula do dia 29/10/07!!!
Temas a serem explorados:
Histórico e Contexto de TV e Vídeo
Manipulação de Informação -------->TV Digital
--------->Vídeo da História da Globo
---------> Zuzu Angel
Politicas Públicas para Educação -----> EAD
------> Telecurso
Formação de professores para o uso de TV e Vídeo -----> TV Escola
-----> Salto para o Futuro
Vídeo na Educação ----------> Produção e utilização de Vídeo na Escola
----------> Desenho animado
Aula do dia 22/10/07
- Interatividade:
É interruptabilidade, potência, cooperação, predisposição do sujeito a falar... ouvir... argumentar... disponibiliar-se conscientemente para mais comunicação.
Interatividade é diferente de interação e não está só relacionada a tecnologia digital, ao uso do computador. A interatividade possibilita mais interação.
Bonilla(2002:188-193) comenta que a interação possibillita a atualização e a interatividade conduz a um estado de potência.Interação está mais limitado a um conceito específico;enquanto que interatividade é muito mais ampla, pois permite paraticipação e intervenção.
- Interface:
A interface em resumo e de uma forma simplificada é a fronteira que define a forma de comunicação entre duas entidades, existe vários tipos de interface, a do usuário, física, em programação.
- Inteligência Artificial:
A inteligência artificial é uma área de pesquisa da ciência da computação dedicada a buscar métodos dispositivos computacionais que possuam ou simulem a capacidade humana de resolver problemas,pensar,ou,de forma ampla,ser inteligente.
- Rede:
Segundo a Wikipédia, a enciclopédia livre, rede é Uma rede é uma quantidade de pontos (os nodos) interligados por relações que podem ser de vários tipos.
- Virtualidade:
- Cibercultura:
a cibercultura é um modo recente de comunicação mais flexível, já que é virtual e dá oportunidade à todos de se manifestarem, independente da distância, pois as comunidades de cibercultura utilizam a internet como principal ferramenta na sua difusão
Referências Bibliograficas:http://lena38lena.blogspot.com/
http://thamyres87.blogspot.com/
http://floracultura.blogspot.com/
http://www.carleteles.blogspot.com/
http://valentense.blogspot.com/
http://edc287.blogspot.com/
Bjos para todos!!!
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Aula do dia 15/10/07
- Hipertexto: "É um texto suporte que acopla outros textos em sua superfície, cujo acesso se dá através dos links, ou hiperlinks, que tem a função de conectar a construção de sentido, estendendo ou complementando o texto principal."(wikipedia)
- Inteligência Coletiva: "É uma inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências".
- Comunidades Virtuais: "São grupos de pessoas com interesses comuns que se comunicam estruturadamente através de meio eletrônicos, principalmente a internet."
- Simulação: "É a técnica de estudar o comportamento e reações de um determinado sistema através de modelos, que imitam na totalidade ou em parte as propriedades e comportamentos deste sistema em uma escala menor, permitindo sua manipulação e estudo detalhado."
Esses foram os conceitos discultidos e estudados por nós, alem do meu que era Ciberespaço que ja foi divulgado na postagem anterior. Confesso que alguns termos eram novos para mim, e hoje na sala, eles foram debatidos de uma forma muito dinâmica pela prof. Bonilla que fez com que se tornasse algo de facil entendimento. Nós, futuros educadores, temos que está mais familiarizados com estas linguagens virtuais, temos que nos inserir neste mundo novo, cheio de novas descobertas. Estes termos, assim como os demais que serão apresentados, se conectam entre si. Estão intimamente ligados e para entender toda complexidade desse mundo virtual temos que conhece-los.
Bjosss para todos!!!
Até a proxima!!!